Elenco: Jared
Padalecki, Jensen Ackles, Misha Collins, Mark Sheppard, Ty Olsson.
Sinopse: Após ser
enviado ao Purgatório junto com Castiel por trapaça de Crowley, Dean consegue
escapar com a ajuda de um vampiro chamado Benny. Ele reencontra seu irmão e,
juntos com Kevin, devem evitar que Crowley coloque as mãos nas tábuas de Deus e
completar os desafios que farão com que todos os demônios sejam aprisionados no
Inferno para sempre.
Impressões: Após
uma sétima temporada muito irregular e até mesmo tediosa, essa oitava temporada
veio com a missão de resgatar a atenção e interesse de seu próprio público.
Acredito que tenha conseguido, abordando um tema interessante envolvendo as
tábuas de Deus e o interesse delas do Inferno e do Céu. Até o episódio 10, o
arco da história se estabeleceu em contar os desafios de Dean, Castiel e Benny
no Purgatório, e a vida normal que Sam estava vivendo na Terra, assim como a
relação dos irmãos Winchesters após todos esses eventos. Logo depois, seguiu-se
uma contagem regressiva ao cumprimento das três tarefas que fechariam os
portões do Inferno e a descoberta de uma tábua de Deus, motivo esse que fez com
que os anjos retirassem Castiel do Purgatório e submetessem um controle sobre
suas ações, através da rígida Naomi.
O interesse em contar a Saga dos Winchesters através do pai
de John foi no mínimo curioso e imprevisto, já que nos apresentou aos “Homens
das Letras” e ao – quem sabe- próximo grande vilão da nona temporada, o demônio
Abbadon. Contando com episódios muito bons como “Bitten”, “Citizen Fang”, “As
Time Goes By”, “Táxi Driver”, “ClipShow” e “Sacrifice”, assim como episódios
realmente engraçados como “What´s up, Tigger Mommy”, “Hunteri Heroici” e “LARP
and the real Girl”, a série acabou vencendo suas próprias dificuldades ao
explorar o próprio mito, apresentando-nos personagens intrigantes como Benny e
Metatron, ainda que esteja último tenha sido apresentado bem ao final mas com
destaque bem relevante. Por outro lado, a personagem Naomi não convenceu
juntamente com a ex-namorada de Sam, Amélia, já que na metade da temporada foi
totalmente esquecida. E o grande destaque mesmo vai por conta de Mark Sheppard,
que consegue nos apresentar um Crowley que impacta pelos seus atos cruéis e que,
ao mesmo tempo, nos sensibiliza durante o seu processo de humanização ocorrido
no terceiro teste de Sam. Sempre irreverente, consegue trazer graça a história,
ainda que eu não ache o vilão perfeito.
A temporada ainda conta com alguns momentos épicos, como o
reencontro de Sam com Bobby no Inferno e a queda dos anjos na season finale.
Ainda que os efeitos especiais estejam longe de surpreender ou encantar seus
fãs, dá indícios de que pode ser melhor explorado daqui em diante.
História que deverá ser
abordada na Nona Temporada: Após a queda de todos os anjos do Céu para a
Terra, dando a entender que perderam sua Graça, acredito que o grande arco será
tentar reverter o acontecido, já que os anjos tentarão formar uma anarquia na
Terra. Além disso, é muito provável que os próprios demônios se aproveitem
dessa fragilidade e iniciem uma caçada sem precedentes aos seres angelicais,
tendo Abbadon como seu principal carrasco. Se mantiver os resquícios da
humanização em Crowley, provavelmente o veremos mais disposto a colaborar com
os irmãos Winchesters. Do contrário, ele estará mais propenso a buscar sua
vingança, iniciando uma guerra civil contra Abbadon pelo controle do Inferno. É
possível que personagens como Bobby retornem para essa temporada (segundo
divulgação de alguns membros da equipe), embora eu só acredite que seu retorno
deva acontecer caso faça sentido e não contrarie a logica. No entanto, vejo que
Supernatural vai chegando ao final de sua saga, ainda que esse final não seja
totalmente definitivo.
Nota (de 0 a 100) : 72.
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