DMC: Devil May , é o sexto título da aclamada série da
CAPCOM, a qual tinha como primeiro objetivo ser uma continuação de Resident
Evil.
Porém, por fugir muito do tema Survival Horror, ganhou
seu espaço como um jogo totalmente novo, que além de inovar o gênero de jogos
hack and slash, rendeu um total de mais de 2,48 milhões de cópias vendidas até fevereiro
de 2009.
Com seu lançamento para Playstation 3 e Xbox360 no dia
15 e para PC dia 25 de Janeiro deste ano, o título se trata de uma releitura do
primeiro jogo da série, que causou bastante cara feia dos fãs da série, que não
aceitaram muito bem o novo visual do game.
Com uma visão mais ocidental, e um Dante adolescente e
rebelde, o enredo do jogo, mistura os eventos de Devil May Cry e Devil May Cry
3 : Dante´s Awakening, onde um demônio com complexo de Deus chamado Mundus governa uma realidade de fachada que esconde o Limbo, um mundo paralelo e distorcido cheio de demônios, o
qual Dante sempre se vê preso e
perseguido por hordas de monstros que tem como objetivo matá- lo.
"A Ordem", um grupo de resistência que tenta
derrubar o império de Mundus, é liderada
por Vergil, irmão gêmeo de Dante, o qual através de visitas ao Limbo, faz com que Dante recupere
sua memória, e se lembre de seus pais.
Eva, anjo e mãe, e Sparda, demônio e pai de Dante.
Sendo Dante e Vergil os últimos Nefilims ( filhos
nascidos de um anjo e um demônio)
existentes, apenas eles tem o poder de fechar os portões do inferno e acabar com Mundus, o assassino de sua mãe, e
sentenciador de seu pai ao tormento eterno.
Embora seja uma releitura, o jogo trás inimigos
similares aos de títulos anteriores, e
claro, Rebellion, a espada de Dante, e suas duas armas inseparáveis Ebony e Ivory.
A criação e desenvolvimento do jogo foi feita pela
Ninja Theory, e distribuido pela CAPCOM,
que apostou nessa nova visão da série, e que
acertou em cheio ao contratar a empresa, que conseguiu tornar os combos e a jogabilidade ainda mais frenéticos
e com respostas rápidas, abrindo um
leque ainda maior de combinações e a boa e velha pontuação obtida através da quantidade e velocidade de
dano causado à vários inimigos nas
formas de Anjo e de Demônio que disponibiliza novas armas estilos de combate.
O jogo ainda mantém o sistema de missões secundárias,
que como recompensa dão itens
e melhorias aos status da barra de energia de Dante e seu Devil trigger, porém deixa a
desejar na dificuldade e no número
reduzido de missões primárias.
Em conclusão, DMC: Devil May Cry é um jogo com muito
mais acertos do que erros, e que vale
muito à pena jogar.
Nota :7,0
Flávio P3po .
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