quinta-feira, 13 de junho de 2013

Review Jogos - Devil May Cry


DMC: Devil May , é o sexto título da aclamada série da CAPCOM, a qual tinha como primeiro objetivo ser uma continuação de Resident Evil.

Porém, por fugir muito do tema Survival Horror, ganhou seu espaço como um jogo totalmente novo, que além de inovar o gênero de jogos hack and slash, rendeu um total de mais de 2,48 milhões de cópias vendidas até fevereiro de 2009.

Com seu lançamento para Playstation 3 e Xbox360 no dia 15 e para PC dia 25 de Janeiro deste ano, o título se trata de uma releitura do primeiro jogo da série, que causou bastante cara feia dos fãs da série, que não aceitaram muito bem o novo visual do game.

Com uma visão mais ocidental, e um Dante adolescente e rebelde, o enredo do jogo, mistura os eventos de Devil May Cry e Devil May Cry 3 : Dante´s Awakening, onde um demônio com complexo de Deus chamado  Mundus  governa uma realidade de fachada  que esconde o Limbo, um mundo  paralelo e distorcido cheio de demônios, o qual Dante sempre se vê  preso e perseguido por hordas de monstros que tem como objetivo matá- lo.

"A Ordem", um grupo de resistência que tenta derrubar o império de  Mundus, é liderada por Vergil, irmão gêmeo de Dante, o qual através de  visitas ao Limbo, faz com que Dante recupere sua memória, e se lembre   de seus pais. Eva, anjo e mãe, e Sparda, demônio  e  pai de Dante.

Sendo Dante e Vergil os últimos Nefilims ( filhos nascidos de um anjo e um  demônio) existentes, apenas eles tem o poder de fechar os portões do  inferno e acabar com  Mundus, o assassino de sua mãe, e sentenciador de  seu pai ao tormento eterno.

Embora seja uma releitura, o jogo trás inimigos similares aos de  títulos anteriores, e claro, Rebellion, a espada de Dante, e suas duas  armas inseparáveis Ebony e Ivory.

A criação e desenvolvimento do jogo foi feita pela Ninja Theory, e  distribuido pela CAPCOM, que apostou nessa nova visão da série, e que  acertou em cheio ao contratar a empresa, que conseguiu tornar os  combos e a jogabilidade ainda mais frenéticos e com respostas rápidas,  abrindo um leque ainda maior de combinações e a boa e velha pontuação  obtida através da quantidade e velocidade de dano causado à vários  inimigos nas formas de Anjo e de Demônio que disponibiliza novas armas estilos de combate.

O jogo ainda mantém o sistema de missões secundárias, que como  recompensa dão  itens  e melhorias aos status da barra de energia de  Dante e seu Devil trigger, porém deixa a desejar na dificuldade e no  número reduzido de missões primárias.

Em conclusão, DMC: Devil May Cry é um jogo com muito mais acertos do  que erros, e que vale muito à pena jogar.

Se você ainda tem preconceitos com o game, vale a pena descobrir o final, e perceber que a CAPCOM cuidou muito bem para que as raízes e  todo o clima gótico e ao mesmo tempo moderno e frenético que tornou o  nome da série conhecido e amado por seu enorme público fosse mantido.

Nota :7,0

Flávio P3po .

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