segunda-feira, 17 de junho de 2013

Inferno, de Dan Brown - Uma nova aventura de Robert Langdon.


De volta com mais um livro lido e esse foi rápido. Eu estava lendo outro livro, mas parei tudo quando fiquei sabendo do lançamento de Inferno, uma nova aventura com Robert Langdon. Sinopse:

"Neste novo e fascinante thriller Dan Brown retoma a mistura magistral de história, arte, códigos e símbolos que o consagrou em O código Da Vinci, Anjos e demônios e O símbolo perdido e faz de Inferno sua aposta mais alta até o momento.
No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado em uma das obra literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri.
Numa corrida contra o tempo, Langdon luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o arrasta para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo o sombrio poema de Dante, Langdon mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído."

Antes de começar a falar do livro devo dizer que os livros de Dan Brown seguem um padrão, uma estrutura e estilo muito comuns. É quase um exercício de preencher as lacunas. Mas ninguém sabe preencher essas lacunas melhor que ele. O que falta de originalidade a Dan Brown, sobra na pesquisa que ele faz para escrever os seus livros.

Mais uma vez o Professor Robert Langdon, o professor mais azarado do universo, sai correndo atrás de símbolos e pistas deixadas pelo vilão que indicam a locallização da próxima hecatombe a ser evitada pelo professor.

A história acontece, na maior parte, em Florença, Itália, berço do Renascimento. Entre museus e obras de arte, Langdon acorda numa cama de hospital e não se lembra de nada que aconteceu nos últimos dois dias. Sienna Brooks, médica, conta que Langdon havia sido baleado na cabeça e sofria de amnésia. Enquanto isso o Consórcio, empresa especializada em esconder pessoas pelo mundo, manda uma assassina para matar Langdon no hospital.

Aí começa a ação desenfreada do livro, com Langdon correndo atrás de sua memória e das pistas que o levam a um vírus criado por um geneticista genial para matar um terço da população mundial e evitar um colapso mundial devido ao excesso de pessoas nesse planeta. Obviamente, como nos outros livros, nada é o que parece ser. Mas não vou contar...

A ação toda do livro acontece em apenas dois dias e eu fiquei com a impressão de que Langdon e Sienna passam por muita coisa para caber em apenas dois dias.

Eu gostei do livro. Brown é mestre em fazer você acreditar que está entendendo tudo e saber exatamente para onde a história está indo e, de repente, tudo fica de pernas para o ar e a situação se inverte completamente. O final é surpreendente e inesperado. O livro ainda levanta questões morais sobre os limites da ciência e o problema da superpopulação.

O livro vai ficar com uma nota 8 por causa da sensação que ficou de Brown ter se perdido e ter escrito muito mais ação do que o tempo de dois dias do livro comporta.

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