Queens of The Stone Age - ...Like Clockwork

Banda de stoner rock aclamada pela critica mundial , lançou esse mês, seu sexto disco , ...Like Clockwork , com uma porrada de participações especiais destacando-se : Dave Grhol  do Foo Fighters e Sir Elton John .

Keep Your Eyes Peeled - Com um riff que fica martelando na cabeça , o primeiro single do disco tem uma atmosfera perturbadora, isso fica evidente no seu videoclipe- Boa !

I Sat By The Ocean - Não causa estranheza como a primeira musica , tem uma levada muito boa , podendo ser single-Ótima !

The Vampire of Time and Memory - Melancólica, daquelas para ouvir tomando um porre num sábado gélido e solitário - Òtima !

If I Had A Tail - Tem uma ótima levada e vai se tornando poderosa conforme avança , ótimos solos - Excelente !

My God Is The Sun- Um inicio bem acelerado , excelente levada , com a batera comandada por Dave Grohl -Excelente !

Kalopsia- Inicio lento e psicodélico,e vai alternando entre momentos mais fortes e outros mais lentos- Excelente !

Fairweather Friends- Inicia com uma espécie de coral , bom riff ,ótimo refrão - Ótima !

Smooth Sailing - Uma ótima e dançante levada, outra para tocar nas rádios- Excelente !

I Appear Missing- Tem uma levada excelente , riffs bons e bom refrão e um pouco sombria -Ótima !

...Like Clockwork- A mais ``doce `` de todas , remete a um clima de tristeza e nostalgia, assim encerrando o disco -Ótima!

Excelente produção , excelentes musicas , um disco que tem grande chance de ser presença constante nas listas dos melhores do ano!

Formação atual :

• Josh Homme- Voz e Guitarra .
• Troy Van Leween- Guitarra .
• Dean Fertita- Teclado.
• Micheal Shuman-Baixo .

Participações :

• Dave Grohl-Bateria .
• Sir Elton Jonh- Piano .
• Mark Lenegan-Vocais
• John Theodore-Bateria .

Previsão de Shows No Brasil ? Não .

Nota: 9,3

Além do Arco Íris

Elenco : Dirigido por Agnès Jaoui. Com Agnès Jaoui, Jean-Pierre Bacri, Agathe Bonitzer.

Sinopse : Narra-se histórias paralelas de personagens com seus conflitos diversos : Laura esta em busca de seu grande amor quando conhece Sandro, um jovem talentoso compositor; Pierre, pai de Sandro, é um homem introspectivo que não tem crença alguma, até que lhe revelam o dia de sua morte e começa a crer;Marianne tenta organizar uma peça infantil, ao mesmo tempo em que lida com seus próprios problemas e dos demais.

Impressões : Adotando um visual fabulístico e fazendo brincadeiras com a linguagem metalingüística do começo ao fim (e nesse caso, é bom prestar atenção na peça infantil), mostra-se uma experiência agradável por não tornar a história fajuta e tão pouco boba. A composição das cenas é cuidadosamente planejada, desde o figurino, fotografia e uma bela e coerente trilha sonora, que acentua a percepção do expectador frente aos eventos que ocorrem. A direção é segura, com cortes leves e eficientes, personalizando o folhear de uma página de livro. A todo tempo é possível ver elementos de contos de fadas como “Alice no país das maravilhas”, “Cinderela”, “Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau”, “Branca de Neve” e “A Bela Adormecida” espalhados organicamente pela narrativa, tendo a personagem Laura como principal protagonista desses momentos, onde se revela com profunda exatidão sua personalidade e arco dramático, atingindo seu auge e declínio romântico-inspirador.

Com personagens carismáticos e diálogos divertidos, as histórias conseguem cativar e levar seu expectador para dentro de seu próprio conto de fadas antes mesmo que se consiga perceber. No entanto, peca um pouco pela falta de ritmo em algumas cenas e por deixar alguns acontecimentos jogados ao vácuo em seu ato final.

Curiosidades & Spoilers: 

        

• Quarto filme da diretora Agnès Jaoui. Os últimos filmes foram “Questão de Imagem”, “O Gosto dos Outros” e “Parlez-Moi de la Pluie”.
• Quarta parceria entre a diretora e atriz Agnès Jaoui e o ator Jean-Pierre Bacrin. Eles são casados na vida real.
• Além de dirigir e atuar, Agnès Jaoui também assina o roteiro do filme.

Nota (de 0 a 100): 78
Trailer

Megadeth - Super Collider

Chega as lojas o décimo quarto disco de estudio do Megadeth ,Super Collider . Foi gravado e lançado pelo selo do próprio Mustaine, a Tradecraft . A produção foi assinada por Jhony K que também produziu o antecessor desse trabalho .Também é o primeiro disco desde Cryptic Whritings (1997) ,que não há mudanças na formação da banda em relação ao álbum anterior .

Kingmaker- Com uma pequena introdução eletrônica o disco inicia de maneira rápida e poderosa , para ouvir com o volume lá no alto ! - Boa !

Super Collider-  Primeiro single do disco ,tem uma pegada Hard Rock, ao contrário de muitos fãs,eu gostei da musica, boa para tocar em radios !-Boa !

Burn ! - Com uma pegada um pouco mais pesada, mais longe de ser um Trash Metal, tem um bom refrão-Boa !

Built For War - Som com uma pegada bem ao estilo Megadeth, para agradar seus fãs mais exigentes e chatos  - Boa !

Off The Edge- Tem as mesmas características da anterior, bons solos . -Boa !

Dance In The Rain- Essa é a musica mais sombria do disco , me lembrou muito Alice Cooper, excelente vocal do Mustaine - Boa !

Beginning of Sorrow-  Essa  volta com o Hard Rock mais explicito,porém ela soa estranha e vocal de Mustaine não combina com ela - Fraca !

The Blackest Crow -  Essa com certeza provocou estranhamento em muita gente , já que ela conta com elementos country, porém ela ficou bem interessante .- Boa !

Forget To Remember-  Outro Hard Rock muito bem tocado , um bom refrão.Outra boa para se tocar em rádios- Boa !

Don´t Turn Your Back...- Tem uma interessante introdução com elementos blues, mas em seguida já cai na pancadaria de Heavy Metal, mas o refrão estraga tudo - Regular !

Cold Sweat - Com bons riffs , o disco encerra com essa versão do Thin Lizzy , ficou muito boa com a roupagem do Megadeth ,mas uma musica que pode ser explorada .-Boa !

Mesmo seguindo a linha dos anteriores , o Hard Rock ficou bem mais explicito , o que fez como que fãs radicais exagerassem nas criticas afirmando que esse disco tinha ficado ``pop`` .
Quem quer Trash Metal ,vai se decepcionar , mas o álbum e muito bem tocado e tem boas composições , não é um grande disco, mas tem sua diversão.

Formação Atual :

• Dave Mustaine- Vocal e Guitarra .
• Chris Broderick- Guitarra .
• David Efefson -Baixo .
• Shawn Drover-Bateria .

Previsão de Shows no Brasil ? Sim , em outubro .

Nota : 6,4

X Men Anime - 2011 (12 episódios)

Sinopse : Durante uma batalha contra o Circulo Interno , Jean Grey , ao liberar  o poder da Fênix , ameaça a vida dos seus companheiros e então se auto destrói.
Após esse episódio , mutantes desaparecem de uma área no Japão. O Professor X envia então os X Men para investigarem o ocorrido e acabam entrando em confronto com os U Men .

Impressões : A história do anime em si não é boa e não prende a atenção , seus traços e visuais são muito bons como é tradição dos estúdios Madhouse. A ação também deixa a desejar .
O ponto positivo foi a boa construção psicológica de alguns personagens e seus dramas como o Cyclops tentando vencer sua tristeza e ódio para  voltar a liderar a equipe com eficácia ; Wolverine é desbocado e folgado e está melhor do que em sua saga solo , já o Fera e Tempestade estão mais coadjuvantes nessa aventura .
Emma Frost é uma peça chave nessa história ,junto com a mutante japonesa Hisako Ichiki , mas a relação das duas é extremamente irritante, assim com Hisako é em muitos momentos.
O fim é semi apocalíptico porém romântico , mostrando que mutantes e humanos devem esquecer as diferenças na hora em que o sapato aperta .

Curiosidades e Spoilers 

• Terceiro Anime da parceria entre Marvel e Madhouse.
• Os uniformes foram baseados nos filmes .
• O traço de Wolverine mudou radicalmente , se aproximando mais do traço original dos quadrinhos .

Nota: 55 (100)

Guerra dos Tronos - Terceira Temporada

Elenco: Peter Dinklage, Nikolaj Coster-Waldau, Lena Heady, Emilia Clarke, Kit Harington.

Sinopse: Após os eventos da batalha da Água Negra, os Lannisters triunfaram sobre as forças de Stannis Baratheon  graças às estratégias de Tyrion, que reivindicará seus direitos. No entanto, Robb Stark continua avançando rumo a Porto Real com seu exército do Norte para ter sua vingança, mesmo sem saber que seus irmãos estão fora de Winterfell, vagando por outras terras. John Snow se alia temporariamente a Mance Rayder, que reúne um grande exército para tomar a Grande Muralha. E Daenerys Targaryen segue fazendo alianças e aumentando cada vez mais o seu exército. 

Impressões: A temporada começou com uma season première bem regular, mostrando o andamento de quase todos os personagens após a season finale da Segunda Temporada. Logo após, fomos introduzidos à sequências diversas de acontecimentos, onde tiveram consequências severas e impactantes para os principais personagens. Ainda que essa temporada tenha tido muita pouca ação comparada com a anterior (já que a batalha da água negra é um confronto difícil de ser batido), a qualidade desta é incomparavelmente superior a anterior visto que as movimentações de bastidores (semelhantes a um jogo de xadrez) tornaram a história mais rica e imprevisível, onde nenhum personagem aparentemente esta salvo e qualquer deslize pode ser fatal.

Com diálogos memoráveis e personagens cada vez mais cativantes (em grande parte pela composição feita por cada ator, com muita eficiencia), ficamos enojados com a possibilidade de dar adeus a qualquer um deles ainda que, bem no fundo, esperemos por isso. Os efeitos especiais nas poucas cenas fantasiosas ainda estão distantes do ideal (ficando até mesmo um pouco artificial como nas cenas dos White-Walkers) mas são ignoradas pela ótima trama que as carrega. Lá e cá, essa terceira temporada herda das demais sua trilha sonora imponente e o brilhante jogo de cores que caracteriza cada cena conforme o arco do respectivo brasão em que se acompanha (Starks = Cinza; Lannisters = Amarelo; Targaryen = Azul; Baratheon = vermelho). 

Além disso, nos premia com um episódio absolutamente impactante como “The Rains of Castamere”, e apresenta um gancho bem significante para a quarta temporada no episódio “Mhysa”.

E o que esperar para a Quarta Temporada: Como explicado que a Terceira Temporada somente conta a metade do livro “A Tormenta de Espadas”, devemos esperar o desfecho de alguns arcos ja iniciados. O casamento de Joffrey e Margaery deve acontecer, ao mesmo tempo em que mostrará o desbravamento da “terra dos escravos” por Daenerys Targaryen e uma participação maior de Davos recrutando um exército para Além da Muralha, sob ordens de Stannis Baratheon. O retorno de Jaime Lannister a Porto Real também nos traz uma pergunta: ele honrará o motivo de seu retorno e fará com que Sansa retorne a Winterfell? E Brienne? Seguirá Jaime Lannister ou irá dedicar seus serviços a órfã de Catelyn Stark? Além disso, A Patrulha da Noite terá dois desafios à frente: o exército de Mance Rayder e os White Walkers. E John Snow? Irá enfrentar seus dilemas ligados à seu juramento de patrulheiro contra o amor que sente por Ygritte? E Theon Greyjoy ainda pode se considerar vivo, mesmo que sua irmã consiga resgatá-lo das garras do insano Ramsay? 

E quanto ao “sumido” Lorde Baelish? O que poderá estar tramando longe de Porto Real?

Mesmo tendo se encontrado no final dessa temporada, Sam e Bran aparentemente carregam o mesmo destino, que pode ser crucial à sobrevivência de todos em Westeros. E pelas palavras de Melisandre, em que a verdadeira batalha não será pelo trono de ferro e sim contra todas as criaturas Além da Muralha, fica a dúvida se teremos essa confirmação exatamente na próxima temporada ou somente mais pra frente.

Ficamos no aguardo por um longo período e até a quarta temporada.

And the winter is really coming!

Nota (de 0 a 100): 82

 

Season Premiere Falling Skies - Terceira Temporada

Elenco : Dirigido por Greg Beeman e escrito por Remi Aubuchon. Com Noah Whyle, Moon Bloodgood, Will Patton.

Sinopse: Após 7 meses desde a morte do líder dos Ephenis e a chegada de um novo alienígena, Tom Mason é declarado agora o presidente de Charleston. Com a ajuda dos aliados Skitters, ele terá de continuar sua luta pela libertação da humanidade e enfrentar novos problemas, internos e externos aos humanos.

Impressões : Como se virasse a página para as últimas duas temporadas, a série se mostra mais intimista e tensa do que de costume. Ao mesmo tempo em que alimenta esperanças por trazer aos humanos mais recursos tecnológicos com as chegadas dos aliens Vohm e por colocar Tom Mason na liderança da última cidade humana viva, consegue nos deixar apreensivos pela desconfiança que cercam os líderes da rebelião humana na existência de um traidor entre eles, que possivelmente esteja passando informações estratégicas aos invasores. Além disso, nos alimenta a dúvida sobre a verdadeira intenção dos aliens aliados: eles realmente são inimigos dos Epheni e irão embora quando os derrotarem ou somente estão utilizando os humanos para ganharem sua confiança e depois os dominarem?

Noah Whyle consegue nos cativar com seu personagem Tom Mason. Mais maduro, não consegue se acostumar com a idéia de chamarem-no de “Presidente”, mostrando sempre uma posição firme de comando, mas sendo cordial com todas as pessoas em sua volta, sem deixar que o poder lhe suba a cabeça (talvez mostrando uma leve crítica aos políticos reais). E se Will Patton, Drew Roy e Moon Bloodgood conseguem mostrar evolução de seus personagens Weaver, Hal e Anne ao lidarem com dificuldades diferentes de tudo que já enfrentaram antes, Colin Cunningham se mostra no piloto automático ao deixar caricato seu personagem Pope como o anti-herói que tem inveja do mocinho ou o enfrenta para, logo depois, assumir uma postura diferente quando as coisas se complicam e trair a essência canalha e traiçoeira de seu personagem.

Com muitas perguntas sem respostas e curiosidades lançadas no ar, a season premiere nos da o leve gostinho de “quero mais”, mesmo indicando que a situação pode ficar mais grave do que se pensa. 

Ficamos na espera dos próximos episódios e até a Season Finale.

Nota (de 0 a 100): 74