Elenco : Dirigido por Phil Sgriccia e escrito por Jeremy
Carver. Com Jared Padalecki, Jensen Ackles, Misha Collins, Mark Sheppard.
Sinopse: Sam e Dean enfrentam a decisão de ceder às pressões
de Crowley, que esta matando todos aqueles a quem eles já salvaram, ou
continuar o plano de fechar as portas do Inferno, terminando com o terceiro
desafio. Metraton e Castiel continuam firmes nos propósito de completar os três
testes que levarão a fechar as portas do Céu. Mas nessa reta final, estarão
alguns personagens preparados para as reviravoltas que os esperam?
Impressões (contém Spoilers): Ao lado de “Táxi Driver” e “Clip
Show” (o episódio anterior), essa Season Finale se destacou por sua história
com emoções e reviravoltas, além da ótima interpretação de seus personagens e
da química que mantiveram em tela, fazendo com que realmente nos preocupemos
com eles e temamos por seus destinos. Tudo funcionou muito organicamente, e
mesmo pela decisão de Dean de ajudar Castiel e deixar Sam sozinho com Crowley
para completar a última tarefa, tal decisão não pareceu forçada já que
representou um ato extremamente importante e crucial para o episódio em si.
E é exatamente na reta final que conseguimos ver uma cena
tão profunda entre os irmãos, embora ambos estejam totalmente fiéis aos seus propósitos
desde a primeira temporada: aqui vemos um Sam determinado e disposto a tudo
para alcançar seus objetivos, mesmo que isso custe a sua vida; por outro lado,
vemos um Dean mais maduro e menos violento, mas ainda mais preocupado com seu
irmão do que realmente parece ser, disposto a deixar tudo de lado em troca de
sua vida. O diálogo de ambos resume tudo pelo o que passaram nas últimas
temporadas e expõem suas culpas e tristezas por antigas falhas que ambos
cometeram.
No entanto, dois acontecimentos nesse episódio realmente
surpreenderam e causaram um grande impacto.
O primeiro foi o processo de humanização de Crowley. Mark Sheppard nos
proporcionou uma visão mais intimista de seu personagem, mostrando-o emotivo e
desesperado muitas vezes. E já perto de sua humanização, ao perguntar a Sam “Por
onde começo a procurar pelo perdão?” e reclinar sua cabeça para a direita em
sinal de consentimento com o que Sam estava fazendo, percebemos o quanto ele
estava distante do “Crowley Rei do Inferno”.
Mas é o personagem Metatron de Curtis Armstrong quem
realmente rouba esse episódio. Ao lidar com personagens indefesos e que não
apresentam ameaça maior especialmente por sua fragilidade física movida pela
idade, não notamos o quanto poderiamos nos surpreender caso houvesse uma reviravolta. Metatron é ágil e habilidoso por usar
os sentimentos de culpa de Castiel aos seus reais propósitos, que é expulsar
todos os anjos do céu para a Terra, assim como usar a determinação de Sam e
Dean em fechar os portões do Inferno, já que ambos não se fizeram a seguinte
questão: ele é realmente digno de confiança? E é ele, também, o responsável por cravar
o gancho com a nona temporada.
No próximo post, onde comentarei sobre a Oitava Temporada
inteira , apresentarei mais detalhes sobre alguns
episódios passados, assim como a apresentação e propósitos de cada personagem.
Nota (de 0 a 100): 82
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