segunda-feira, 20 de maio de 2013

Season Finale Supernatural – 8ª Temporada



Elenco : Dirigido por Phil Sgriccia e escrito por Jeremy Carver. Com Jared Padalecki, Jensen Ackles, Misha Collins, Mark Sheppard.


Sinopse: Sam e Dean enfrentam a decisão de ceder às pressões de Crowley, que esta matando todos aqueles a quem eles já salvaram, ou continuar o plano de fechar as portas do Inferno, terminando com o terceiro desafio. Metraton e Castiel continuam firmes nos propósito de completar os três testes que levarão a fechar as portas do Céu. Mas nessa reta final, estarão alguns personagens preparados para as reviravoltas que os esperam?


Impressões (contém Spoilers): Ao lado de “Táxi Driver” e “Clip Show” (o episódio anterior), essa Season Finale se destacou por sua história com emoções e reviravoltas, além da ótima interpretação de seus personagens e da química que mantiveram em tela, fazendo com que realmente nos preocupemos com eles e temamos por seus destinos. Tudo funcionou muito organicamente, e mesmo pela decisão de Dean de ajudar Castiel e deixar Sam sozinho com Crowley para completar a última tarefa, tal decisão não pareceu forçada já que representou um ato extremamente importante e crucial para o episódio em si.


E é exatamente na reta final que conseguimos ver uma cena tão profunda entre os irmãos, embora ambos estejam totalmente fiéis aos seus propósitos desde a primeira temporada: aqui vemos um Sam determinado e disposto a tudo para alcançar seus objetivos, mesmo que isso custe a sua vida; por outro lado, vemos um Dean mais maduro e menos violento, mas ainda mais preocupado com seu irmão do que realmente parece ser, disposto a deixar tudo de lado em troca de sua vida. O diálogo de ambos resume tudo pelo o que passaram nas últimas temporadas e expõem suas culpas e tristezas por antigas falhas que ambos cometeram.


No entanto, dois acontecimentos nesse episódio realmente surpreenderam e causaram um grande impacto. O primeiro foi o processo de humanização de Crowley. Mark Sheppard nos proporcionou uma visão mais intimista de seu personagem, mostrando-o emotivo e desesperado muitas vezes. E já perto de sua humanização, ao perguntar a Sam “Por onde começo a procurar pelo perdão?” e reclinar sua cabeça para a direita em sinal de consentimento com o que Sam estava fazendo, percebemos o quanto ele estava distante do “Crowley Rei do Inferno”. 


Mas é o personagem Metatron de Curtis Armstrong quem realmente rouba esse episódio. Ao lidar com personagens indefesos e que não apresentam ameaça maior especialmente por sua fragilidade física movida pela idade, não notamos o quanto poderiamos nos surpreender caso houvesse uma reviravolta. Metatron é ágil e habilidoso por usar os sentimentos de culpa de Castiel aos seus reais propósitos, que é expulsar todos os anjos do céu para a Terra, assim como usar a determinação de Sam e Dean em fechar os portões do Inferno, já que ambos não se fizeram a seguinte questão: ele é realmente digno de confiança? E é ele, também, o responsável por cravar o gancho com a nona temporada.



No próximo post, onde comentarei sobre a Oitava Temporada inteira , apresentarei mais detalhes sobre alguns episódios passados, assim como a apresentação e propósitos de cada personagem.

Nota (de 0 a 100): 82

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